JR ENTREVISTA: Brasil mostrou transparência e seriedade, diz presidente da ABPA sobre gripe aviária
Ricardo Santin destacou que a atuação do Brasil no caso registrado em Montenegro reforçará a boa imagem do país diante do mundo
JR Entrevista|Do R7
O convidado do JR ENTREVISTA desta quarta-feira (11) é o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Ricardo Santin. À jornalista Vanessa Lima, ele falou sobre o impacto da gripe aviária no Brasil e como fica a imagem do país depois da doença.
Segundo Ricardo Santin, a imagem do Brasil não fica prejudicada após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja do Rio Grande do Sul. De acordo com ele, o episódio pode até mesmo fortalecer como o país é visto pelo mundo, pela forma como a situação foi encarada. “Eles estão vendo agora que o Brasil levou muito a sério, o Brasil cuida da sua produção tanto que teve em uma propriedade comercial e não se espalhou para ninguém. Não foi para nenhum lugar, ou seja, o Brasil tem um controle. A fatalidade aconteceu que entrou lá numa grande matrizes em Montenegro, mas não se espalhou. O governo federal e o governo estadual, a secretaria foi muito rápida, agiu e mostrou para o mundo acima de tudo transparência e seriedade, por isso eu creio que esse episódio vai é reforçar a imagem do Brasil”, destaca.
Isso porque, ele lembra que a doença está presente no mundo todo, então mais cedo ou mais tarde o Brasil registraria também algum caso dela. ”O mundo inteiro convive com essa doença”, frisa. Ele também destaca que não há risco para o consumo da carne. A grande questão é que essa é uma doença que mata as aves. “Ela não se transmite pelo consumo da carne, dos ovos, pode comer normalmente, tanto é que nos Estados Unidos eles consumiram no ano ado mais de 16 milhões de toneladas de carne de aves e tinha uma influenza em um de seus estados o ano inteiro. A carne não prejudica o ser humano”, diz. “Mas ela pode, sim, prejudicar as aves e aí a gente ficar sem comida. Esse é o grande risco dessa doença, as aves morreram e a gente ficar sem comida”, completa.
De acordo com ele, os controles no Brasil são tão sérios que em vários países, após um mês do primeiro registro em aves silvestres, a doença já chegou nas granjas. Mas no Brasil, isso demorou dois anos para acontecer. “Ela chegou em aves silvestres na costa brasileira a mais de dois anos atrás e só agora chegou em só um caso depois de dois anos. Isso mostra seriedade e o cuidado”, afirma.
Agora, ele diz que o trabalho é para voltar as exportações. Ele comemora que o México esta semana já voltou a comprar do Brasil, e que apesar da diminuição das vendas o impacto não será tão profundo. "Caiu 18% em volume esse volume. Ele é um volume importante, mas vou dizer das 450 que se esperava fazer a gente conseguiu fazer 393 ou seja o Brasil continua a exportar", disse.
O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais e no PlayPlus.
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